Neste sábado (29), o centro histórico de Ouro Preto foi palco de mais um grande ato contra as ações do governo Bolsonaro e em defesa da Educação. O movimento foi organizado por estudantes, entidades sindicais, movimentos sociais e partidos políticos, que discursaram em favor da vacinação em massa contra o coronavírus SARS-CoV-2 e contra os problemas econômicos que o país enfrenta. A mobilização teve início às 10h da manhã, na Praça Tiradentes, e contou com espaços de fala abertos ao público, distribuição de panfletos, distribuição de máscaras e álcool em gel. Entre os assuntos mais reivindicados na mobilização estavam: o impeachment de Bolsonaro diante da atuação no combate à pandemia que já causou mais de 450 mil mortes; o fim dos cortes nos orçamentos das Universidades e Instituições Federais que beiram o colapso financeiro; agilidade na vacinação da população; mais investimentos no SUS; aumento do auxílio emergencial para R$ 600,00; fim da privatização das empresas estatais; e a extinção da Reforma Administrativa que impacta a qualidade dos serviços públicos brasileiros.
Os organizadores instruíram os participantes a respeitarem as orientações sanitárias de distanciamento social. Havia no chão marcas indicando onde cada pessoa deveria ficar para obedecer o distanciamento social mínimo de 2 metros. A manifestação também foi marcada por críticas à empresa Saneouro, que ganhou o processo de licitação municipal que transferiu a administração dos serviços de água e esgoto da cidade – antes era feita pela autarquia Serviço Municipal de Água e Esgoto de Ouro Preto (Semae-OP) – para o consórcio de empresas Ouro Preto Serviços de Saneamento (Saneouro). A ação também denunciou os efeitos da mineração predatória em alguns distritos e municípios da Região dos Inconfidentes, causando danos sociais e ambientais irreversíveis.
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