A Assembleia Geral Presencial do ASSUFOP que ocorreu na tarde desta quarta-feira (27), no auditório do DEGEO, no campus Morro do Cruzeiro, aprovou a paralisação das atividades por 24h nesta quinta-feira (28), Dia Nacional de Luta pela Reposição Salarial dos Servidores Públicos Federais. Ao todo, 166 servidores participaram da Assembleia.
A data de paralisação e luta foi convocada pela FASUBRA e por demais entidades representativas do serviço público federal como forma de pressionar o governo pela abertura das negociações salariais, e também de exigir que os parlamentares abra a CPI do “Bolsolão do MEC” no Senado Federal. O dia será marcado por mobilizações dos servidores em Brasília-DF e demais estados brasileiros. Vale lembrar que os servidores técnico-administrativos amargam setes anos de salários congelados, sem qualquer reposição inflacionária no período.
A Assembleia contou com a participação dos representantes do SINASEFE IFMG e da Adufop que deram informes sobre a mobilização pela reposição salarial de suas respectivas categorias. Destaque para os trabalhadores do IFMG, docentes e TAEs, que aprovaram greve a partir do dia 16/05.
Em Ouro Preto, o ASSUFOP participará juntamente com a Adufop de um Aulão, às 12h, no Centro de Convergência do campus Morro do Cruzeiro, que irá abordar as reivindicações dos trabalhadores, bem como alertar a comunidade acadêmica sobre o processo de destruição absoluta dos serviços públicos no país, em especial, da educação pública, gratuita e de qualidade.
Campanha Salarial 2022
O Fonasefe – Fórum Nacional das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais – iniciou as articulações para a Campanha Salarial Unificada ainda ao final de 2021, em seguida as primeiras mobilizações presenciais ocorreram já em janeiro (18/01) e fevereiro (02/02) na capital federal. Passado um mês sem qualquer resposta, o Fórum seguiu realizando atividades de cobrança. A partir de março as entidades fortaleceram as atividades de rua e seguem na organização de uma greve unificada para defender o direito à recomposição salarial.
O Governo Federal recebeu as entidades do Fonasefe em duas reuniões, realizadas em 22/03 e 01/04, mas não abriu nenhuma negociação concreta e se negou, até o momento, de atender a reivindicação da recomposição salarial emergencial de 19,99%. Bolsonaro e sua equipe anunciou apenas na mídia, de forma difusa, um suposto reajuste de 5% para todo o funcionalismo federal. No entanto, como a falta de compromisso com a verdade é a marca da gestão do Executivo, não há nenhuma garantia desse porcentual. A manobra midiática do governo é entendida pelas federações e sindicatos como meio de desmobilizar e descredibilizar a luta dos servidores.
Foi muito Gratificante ver meus Colegas da UFOP e Companheiros do Nosso Sindicato se reencontrado para dizer à sociedade brasileira que não calaremos diantes dos ataques desses governantes que só pensam em tirarem direitos dos trabalhadores. LUTAR É RESISTIR!!!