Diante das declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, que comparou os servidores públicos a “parasitas”, durante um evento na Fundação Getúlio Vargas, na sexta-feira (7), a Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil – FASUBRA, vem a público manifestar total repúdio ao discurso mentiroso, que mais uma vez tem como objetivo desqualificar as instituições públicas perante a sociedade brasileira.
Para defender sua proposta Guedes afirmou: “…O hospedeiro está morrendo, o cara virou um parasita, o dinheiro não chega no povo e ele quer aumento automático…”, ao criticar o reajuste anual de servidores(as) públicos(as), o que no caso das Instituições Públicas Federais de Ensino não corresponde à realidade. Também afirmou que os servidores públicos “já têm como privilégio a estabilidade no emprego e aposentadoria generosa”, mais uma inverdade do rentista!
A exemplo do que fez na reforma da Previdência, o ministro mais uma vez mente e semeia o ódio contra o servidor público por onde passa.
Desde que assumiu o Ministério, a política apresentada por Guedes tem sido de desmonte do Estado brasileiro de bem estar social. Para isso, propõe congelamento e redução de salários, fim de concursos públicos, venda do patrimônio e das riquezas do país.
Guedes é subserviente ao capital estrangeiro e não descansará enquanto não destruir o Estado.
Os servidores públicos federais, estaduais e municipais desempenham um trabalho de vital importância para a sociedade e para o funcionamento da Administração Pública.
É papel do Estado oferecer serviços de qualidade em áreas estratégicas como a educação, saúde, justiça, segurança e transporte, e para tal é necessário ter servidores qualificados, com autonomia e valorizados para garantir o atendimento da população brasileira.
A Direção Nacional da FASUBRA repudia veementemente as declarações do ministro Paulo Guedes, exige respeito a todos os servidores(as) públicos(as) do país e tomará todas as medidas cabíveis nos campos político e jurídico!
Direção Nacional da FASUBRA Sindical
9 de fevereiro de 2020.
Imagem: Reprodução FASUBRA