Os diretores do ASSUFOP, Gabriel Souza, Du Evangelista, e os sindicalizados, Lourival Nunes e Vicente Cândido, participaram como observadores da Plenária Nacional da FASUBRA, ocorrida nos últimos dias 8, 9 e 10 de dezembro. A plenária foi aberta no dia 8/12 com uma solenidade de celebração dos 44 anos da Federação, no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, que contou com a presença de parlamentares, autoridades e representantes de entidades sindicais. Na sexta-feira (9/12) e no sábado (10/12) as atividades foram retomadas na Associação de Docentes da UnB – ADUnB, em Brasília/DF. Durante o evento, a Direção Nacional (DN) e as entidades de base debateram diversos assuntos de interesse dos TAE’s. Ao todo, participaram da plenária 40 entidades filiadas, totalizando 148 delegadas e delegados, entre os quais 60 mulheres, 88 homens e 17 observadores. Os participantes fizeram informes das bases, análise de conjuntura nacional e internacional, aprovaram o exercício financeiro dos anos de 2020 e de 2021, apresentado pelo Conselho Fiscal (CF), resoluções e moções.
Em sua fala, o presidente do ASSUFOP, Gabriel Souza, destacou a abertura de diálogo entre a Federação e o governo que tomará posse em 01 de janeiro e sublinhou a necessidade das entidades de base fortalecerem a FASUBRA para as lutas que virão. “Uma coisa que me chamou a atenção é que a Comissão de Transição do Governo Lula se reuniu mais com a FASUBRA do que todo o governo que se encerra. Isso fica muito claro para a gente a mudança que nós temos agora. Nós voltamos a um patamar que a gente consegue dialogar, discutir e propor e participar exatamente da vida ativa do nosso país. É importante a gente estar fortalecendo cada vez mais a nossa Federação e fortalecer a luta junto aos deputados e ao governo federal”, sublinhou. Veja abaixo a fala completa do presidente do ASSUFOP:
Du Evangelista discursou durante a Plenária alertando sobre necessidade de se investir na infraestrutura das IFES, de retornar com alguns cargos do setor de manutenção que foram extintos e de criar um GT da FASUBRA sobre a temática. Du gravou um vídeo detalhando sua intervenção durante a Plenária. Assista:
Encaminhamentos
Foi aprovada por maioria a realização do XXIV CONFASUBRA na segunda quinzena de maio de 2023, em Brasília. O CONFASUBRA, instância máxima da Federação, terá como temário: conjuntura nacional e internacional; plano de lutas; alteração estatutária; ataques à categoria – HUs, carreira, aposentados; democracia nas IFE; e eleição da DN e CF.
Também foi aprovada a proposta de 4 dias de Congresso. Entre as resoluções aprovadas pela plenária estão: Construir agenda com o MEC, a partir de janeiro, com a entrega da pauta específica; Preparar dados para a Plenária Nacional sobre o cenário do próximo período (orçamento e propostas, democracia nas universidades e institutos); Orientar a participação da base na posse do governo Lula/caravanas no dia 1º/01/23, com concentração em frente ao MEC, levando as pautas políticas da Federação, pela punição dos crimes do governo Bolsonaro, em defesa da educação; A FASUBRA orienta suas entidades que não puderem vir a Brasília, onde for possível, que realizem atividades alusivas que envolvam a pauta política e atividades culturais; Retomar Grupos de Trabalho (GTs) e a participação da FASUBRA nos fóruns correspondentes; Reajuste do auxílio-alimentação para ativos e aposentados; Reajuste de contrapartida saúde; Aumento do Step para 5%; Reestruturação do PCCTAE; Apuração e punição de todos os responsáveis por crimes políticos eleitorais; Punição dos empresários (foram mais de 2 mil denúncias feitas por trabalhadores e sindicatos) que coagiram os trabalhadores nas eleições; Revogação das reformas trabalhistas e da previdência; Revogação da EC 95; Revogação da Reforma do Ensino Médio; Recomposição dos orçamentos da saúde e da educação; Reajuste salarial incluído no orçamento federal; Todos e todas à Brasília na posse do Lula, levando as bandeiras das nossas reivindicações; Não a uma nova ocupação no Haiti; Não à guerra e à exploração; Em defesa da autodeterminação dos povos;Reposição salarial, já; Data base para a categoria; Exigir do governo eleito a revogação de todas as normas infralegais (decretos, portarias, etc) que possibilitam o avanço do desmatamento e destruição dos recursos naturais; Pela revogação da EBSERH e melhorias para os HUS (concursos públicos, condições de trabalho e contra o assédio nas universidades); Promover a luta pela incorporação dos trabalhadores da EBSERH pelo MEC e o novo governo; Todo repúdio ao Estatuto do Nascituro (O Bolsa Estupro); GT para revisar o PCCTAE; Revisão da tabela do imposto de renda, além da isenção de até R$ 5.000,00; Realização de AGs, com vigílias nas Reitorias, quando da primeira audiência com o MEC; Exonerar os reitores interventores; Exigir punição à extrema direita genocida e golpista e julgar e condenar Bolsonaro, seus ministros e parlamentares pelos crimes cometidos na pandemia, no governo e nas eleições; Fim das chacinas contra o povo negro; Fim dos assassinatos no campo e terras indígenas; Fim dos feminicídios e salário igual para trabalho igual; Emprego e renda para pessoas LGBTQIA+;Cota para pessoas trans em concursos e universidades! Respeito a utilização do nome social.
Os sindicalizados, Lourival Nunes e Vicente Cândido, também discursaram durante a Plenária Nacional da FASUBRA. Lourival enfatizou as lutas que virão em 2023 e Vicente lembrou da reivindicação de uma data-base para o funcionalismo federal. Veja abaixo a íntegra das falas:
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