
Entre os dias 13 e 15 de junho, ocorreu em Brasília mais uma plenária da FASUBRA. O sindicato ASSUFOP participou do evento, representado pelo presidente Gabriel Souza e pelos associados Hilton Timóteo, Adilson Raimundo e Soraya da Silva.
As principais pautas da plenária foram a luta para pressionar o governo a cumprir o acordo firmado durante a greve de 2024 e o avanço da Reforma Administrativa, considerada um ataque frontal da extrema direta ao Estado promotor de direitos sociais.
Durante sua fala na plenária, o presidente do sindicato ASSUFOP, Gabriel Souza, parabenizou os diretores da FASUBRA que coordenaram a greve de 2024 e destacou que as conquistas do movimento foram significativas, com ênfase na reestruturação da carreira e no reajuste salarial de 9% para todos os TAEs.
Gabriel alertou para o avanço da Reforma Administrativa no Congresso e afirmou que essa deve ser a principal preocupação da luta sindical no momento, já que a proposta pode prejudicar gravemente a categoria do técnicos-administrativos. Ele pediu que as bases fiquem atentas à reforma e que a mobilização sindical concentre esforços para alterar o texto, de forma que os cortes incidam sobre os supersalários do funcionalismo público e não sobre os direitos e conquistas dos TAEs.
Por fim, cobrou da direção da FASUBRA melhorias na estrutura comunicacional da entidade, que está completamente defasada para os desafios atuais, o que prejudica a mobilização e a luta sindical dos TAEs em todo o Brasil.
Hilton Timóteo cobrou que a base vote com consciência na hora de escolher os deputados federais, já que, segundo ele, o Congresso está tomado pela extrema direita, que tem como objetivo reduzir os direitos dos TAEs por meio da Reforma Administrativa. Ele também pediu união dos colegas aposentados para que a luta da categoria se fortaleça e gere mais frutos.
Adilson, por sua vez, usou seu momento de fala para defender as bases que votaram contra a instauração do estado de greve. Segundo ele, não apoiar o estado de greve não significa estar ausente da luta sindical. Alertou sobre a importância das greves para a mobilização da categoria, mas destacou que, no momento, as bases não estão mobilizadas o suficiente para sustentar uma greve como a de 2024. Por isso, pediu consciência dos companheiros de base para que compreendam bem a situação em que os TAEs se encontram antes de apoiar a deflagração de uma nova greve.