Conheça o Plano de Saúde Unimed
Em 2007, o governo concedeu aos servidores técnico-administrativos do país o Auxílio Suplementar de Saúde, um ganho de greve após muita luta dos trabalhadores. Sendo assim, surgiu a necessidade e vontade dos TAE’s de terem um plano de saúde que os contemplasse da forma mais conveniente possível. Foi aprovado pela ampla maioria dos trabalhadores que a UFOP não intermediasse a contratação do plano de saúde, pois a instituição só poderia selecionar uma empresa por meio de licitação. Este fato daria chance para que uma empresa indesejada pelos trabalhadores fosse contratada. À época foi feita uma ampla discussão entre a categoria sobre qual plano de saúde melhor atenderia os trabalhadores.
Diante disso, a seguradora Unimed Inconfidentes liderou categoricamente a preferência dos TAE’s. Essa escolha levou em conta vários fatores, por exemplo, a facilidade para marcar consultas em Ouro Preto e Mariana, eliminando a hipótese do usuário ter de ir à BH para ser atendido; a presença de um escritório da seguradora na cidade para um atendimento mais rápido e viável; a qualidade e a vasta variedade de médicos cooperados; e o fator preço.
Para que houvesse a contratação do plano escolhido pela categoria, o Sindicato pôde intermediar o convênio. Assim, na época, era emitido um boleto individual do plano para cada associado. A Unimed exigiu para a criação do convênio, um número mínimo de 2.000 usuários. E, para atingir esse número, foi feita uma parceria com as outras duas entidades sindicais federais de Ouro Preto, ADUFOPe SINASEFE IFMG. Portanto, em 2008 foi assinado o convênio dos três sindicatos com a Unimed. Até então, o responsável pelo pagamento do plano à Unimed era cada associado. Porém, em 2009, a Agência Nacional de Saúde, ANS, decretou – por meio da Resolução Normativa RN No200 de 13 de Agosto de 2009 – que o pagamento dos serviços do plano seria de responsabilidade da pessoa jurídica contratante. Ou seja, a empresa não poderia mais fazer a cobrança diretamente aos beneficiários do plano. Dessa maneira, os sindicatos tiveram de assumir a responsabilidade do pagamento à Unimed e passaram a emitir boletos próprios aos associados para o pagamento de cada fatura. E desde julho de 2016, os associados podem optar também por autorizar o débito automático em conta do valor mensal.
Reajuste Anual: como funciona
O contrato coletivo das entidades (ASSUFOP, SINASEFE IFMG e Adufop) com a Unimed é renovado todo ano e por isso sofre um reajuste anual conforme autorização da Agência Nacional de Saúde (ANS). Em 2012, o Índice de Reajuste Anual do contrato passou a constituir-se da soma do Índice IGP-Manualizado do período (IGP-M), acrescido do Índice de Reajuste Técnico (IRT) baseado na taxa de sinistralidade medida pela Unimed.
O cálculo da sinistralidade é feito dividindo o valor total dos sinistros (despesas com atendimentos médicos) pelo valor total dos prêmios (mensalidades pagas pelos usuários) e multiplicando o resultado por 100%. Esse percentual é calculado e, posteriormente, apresentado às entidades sindicais, que se reúnem todo ano com a seguradora para negociar o valor reajustado, buscando sempre o menor acréscimo possível.