Mais uma vez a administração da UFOP não toma decisões referentes à gestão da Instituição, delegando para as chefias imediatas definições que deveriam ser da Universidade como um todo.
A UFOP informou no dia 12 de janeiro que, em decorrência das chuvas e das eventuais dificuldades da comunidade acadêmica de deslocamento até os campi, a jornada de trabalho dos TAEs poderá ser flexibilizada.
Na prática, a Reitoria abriu mão do poder de decisão sobre o retorno, transferindo a responsabilidade para as chefias imediatas. Assim, os TAE’s ficam à mercê da boa vontade dos chefes, que podem autorizar ou não o trabalho remoto durante o período chuvoso, conforme suas convicções.
Administração da UFOP segue sendo omissa e inerte quando o assunto é resguardar os direitos dos servidores TAE’s. O Sindicato ASSUFOP está recebendo diversas reclamações dos seus sindicalizados que estão sem informações consistentes se devem trabalhar remotamente ou se permanecem na modalidade presencial até que a chefia autorize a flexibilização.
A Diretoria do ASSUFOP enfatiza a necessidade de resguardar a integridade física dos trabalhadores. A autonomia dada às chefias imediatas sobre a questão lesa a categoria TAE e evidencia o desleixo da administração na condução da Universidade. Além disso, a ausência de critério para a flexibilização por parte da administração da UFOP fragiliza as relações laborais, aumenta a sensação de abandono e distancia os servidores das instâncias de decisão da Instituição.