A 6ª edição da campanha de solidariedade do ASSUFOP e da ADUFOP, Unidos pela Vida, arrecadou, no último sábado (11/09), 50 cestas básicas e 45 kits com materiais de higiene. Os donativos foram entregues para os seguintes grupos assistenciais que atendem famílias de Ouro Preto em situação de vulnerabilidade social: Auta de Souza, Conexão do Bem, Associação de Bairro do São Cristóvão, Centro Cultural Bairro Piedade – CCBP e projeto Crer-ser. Também foram assistidas as famílias que se cadastraram diretamente com os organizadores da Campanha.
Das 50 cestas arrecadadas, 45 foram doadas pelo Sindicato ASSUFOP. Os 45 kits de higiene foram doados pela ADUFOP. Os diretores do ASSUFOP Gabriel Lima, Paula Stockler, Vinícius de Souza e os sindicalizados Agnaldo Conceição, Betânia dos Anjos e Luciana Brandão estiveram na ponte da Barra, das 9h às 12h, recolhendo os produtos. Foram obedecidos todos os protocolos de segurança para o combate ao coronavírus.
A campanha recebeu a colaboração de diversas pessoas que distribuíram os donativos presencialmente, no ponto de recolha. Com as seis edições, a campanha já distribuiu 222 cestas básicas, dezenas de agasalhos e centenas de materiais de limpeza e higiene. A iniciativa surgiu a partir da necessidade de unir esforços e organizar uma ação de solidariedade diante do forte impacto econômico e social causado pela pandemia do coronavírus. A Campanha conta com o apoio da ADUFOP desde a 5ª edição.
O peso da inflação
Ao longo desses seis meses da Campanha, a inflação aumentou bastante e está pesando bastante nos bolsos dos brasileiros, sobretudo dos mais pobres. Os organizadores da Campanha se depararam com o aumento do valor nas cestas básicas puxado pela inflação. As cestas que eram adquiridas pelo ASSUFOP por R$ 63,13 tiveram um reajuste de 15,86%. Ou seja, as mesmas cestas agora custam R$ 73,14.
Para as famílias com renda de um salário mínimo, o preço da cesta básica de alimentos chega a consumir 65,32% dos ganhos mensais. Nos 12 meses até agosto, o valor da cesta aumentou mais de 10% em todas as capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A inflação deixou 71,9% dos alimentos mais caros em agosto, alcançando o maior índice para meses de agosto dos últimos 21 anos. A alta foi motivada pelo aumento nos preços de quase três em cada quatro produtos que compõem o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Os mais prejudicados com a puxada dos preços são as famílias mais pobres, pois o que sobe de preço são itens que pesam mais no orçamento delas, como alimentos e energia elétrica. O Brasil administrado pelo desgoverno Bolsonaro está absurdamente caro.
Confira abaixo as fotos da última edição da Campanha Unidos pela Vida: