Bloco I, que contempla os TAEs, reivindica um reajuste de 34,32%, dividido em 3 parcelas iguais de 10,34% em 2024, 2025 e 2026
Na tarde desta quarta-feira, 31 de janeiro, a resposta à contraproposta salarial apresentada pelo governo em dezembro de 2023 foi oficialmente protocolada no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). O documento, elaborado em conjunto por diversas entidades sindicais que compõem o FONASEFE, aborda a necessidade de reajuste salarial em dois blocos, contemplando as perdas acumuladas desde o governo Temer, a partir de 1º de setembro de 2016, até dezembro de 2023, acrescidas das projeções inflacionárias para os anos de 2024 e 2025.
José Lopes Feijóo, Secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do MGI, recebeu a proposta protocolada durante a tarde. O documento destaca a urgência do reajuste e apresenta os seguintes pontos:
Bloco I:
- Reajuste de 34,32%, dividido em três parcelas iguais de 10,34% a serem aplicadas em 2024, 2025 e 2026.
Bloco II:
- Reajuste de 22,71%, dividido em três parcelas iguais de 7,06%, programadas para os meses de maio de 2024, 2025 e 2026.
Além do reajuste salarial, a proposta demanda a inclusão, no Termo de Acordo, do compromisso do governo em iniciar negociações sobre as perdas salariais históricas.
No que diz respeito à equiparação de benefícios, o documento destaca a defesa da total equiparação com os servidores do Legislativo e do Judiciário até o final de 2024, argumentando a inexistência de impedimentos na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Os representantes sindicais expressaram otimismo quanto à receptividade do governo à proposta e aguardam a abertura de um diálogo efetivo para a resolução das demandas dos servidores públicos.
Com informações do FONASEFE; FASUBRA e Andes-SN
Confira abaixo o documento:
